Espalhados pela casa tenho lembranças... Palitos de picolé, amostra de perfume, toalhinha de papel, tudo o que um dia me fez o querer... Querer o menino mais bonito do colégio, querer o amigo do trabalho e até o mala fumador de maconha estranhamente andrógino e lindo ...
Eu fui daquelas de “eu te amo pra sempre e ponto final”, que escrevia cartas de amor, muitas não entregues, que chorava ao escutar músicas que simplesmente faziam de um romance um mundo novo. Perdi as contas de quantas vezes disse “eu te amo” e que nunca escutei nenhum “eu também” em troca e ultimamente isso tem me preocupado... Não que eu queira escutar isso da boca pra fora, mas é importante ser importante ou, ao menos, acreditar que se tem importância... Mas e daí? O que importa é o que eu sinto e se vou ou não expressar, é problema meu. Limito-me a dizer que, como uma boa otária, sempre grito um "vou te fazer a pessoa mais feliz do mundo, deixa eu cuidar de você?".
Muitas vezes o que acreditamos ser amor não passa de carência... Mulher é um bicho estranho... Não consegue se envolver sem se apegar e, se o faz, é tachada como puta... No caso, eu até admiro aquelas que conseguem pegar sem se apegar... São profissionais do amor. Não importa o que o carinha faça, ela não vai ligar de volta, não respondera mensagem e vai fugir dele até a vontade bater e, para matá-la, nada melhor do que casualidade... Sabe a melhor parte, eles não se apaixonam por promessas de amor eterno e felicidade, eles gostam mesmo é de brutalidade. Não digo que devemos nos tornar ogras, digo que devemos ser mais machos e ser macho nesse sentido não tem nada haver com cuspir no chão ou arrotar em público... O macho é convenientemente esquecido, ocupado e insensível... É aquele que não dá o braço a torcer e não comentam com amigos que sente saudade. Pra que isso ? Que ocupa boa parte do seu tempo pra não ligar ou sequer lembrar, é insensível ao ponto de mal falar com a menina no telefone e nem sonha em responder as mensagens.. Devo afirmar que sou contra isso, ou melhor, eu era, mas é que o mundo ta me ensinando a ser assim... Finalmente entendo que se o cara quer, ele liga, mas pra ele querer não e necessário que a mulher dê o primeiro passo... Se o sexo foi bom, terá uma hora antes de dormir que ele vai ficar com pelo menos tesão e isso no dicionário masculino é sinônimo de saudades e aí a bestinha da menina acredita que tudo vai mudar quando o cara, na verdade, gosta é do que ela faz e não do que ela é. Cabe a nós mulheres decidir se abre ou não as pernas...
Posso dizer, como aquela que dá a cara a tapa, que se eu estou com vontade, eu vou, mas ainda não aprendi o método de não querer, mas sempre fica aquela vontade de ligar pra escutar a voz ou de mandar mensagem de boa noite. No meu caso, me envolvi com o típico “sonso-froxo”, aquele que fala "olha essa é a ultima vez, viu?" e, de repente, depois de meses dá o ar da graça como se nada tivesse acontecido. O “sonso-frouxo” é aquele que até pode gostar da menina, mas a tem tão fácil que não se dá ao trabalho de mostrar que esta a fim... É aquele que não tem palavra por que quando se diz não é não e acabou... É aquele que não tem coragem de assumir o que quer, quando quer e porque quer... Cabe a mim aceitar ou não essa situação, mas é que ele tem um riso, um cheiro tão bom... Não é amor é vontade... E vontade dá e passa...
Ainda sou daquelas de “eu te amo pra sempre”, mas com o tempo aprendi que nem tudo que é bonito é amor... Continuo a colecionar quinquilharias, a ultima é hilária... São lembranças físicas e toscas, mas são minhas, eu as guardo com carinho... Foram e são importantes... Carência? NÃO! Classifico como encaixe perfeito, o beijo casa, as mãos percorrem lugares exatos, o cheiro complementa e de repente aquele “tava morrendo de saudades de você” faz todo sentido do mundo... Sei o que devo fazer, mas não o faço. Sou bicho estranho... Vejo, sinto, escuto e preciso aprender a não falar... Eu sou bicho estranho...
Eu fui daquelas de “eu te amo pra sempre e ponto final”, que escrevia cartas de amor, muitas não entregues, que chorava ao escutar músicas que simplesmente faziam de um romance um mundo novo. Perdi as contas de quantas vezes disse “eu te amo” e que nunca escutei nenhum “eu também” em troca e ultimamente isso tem me preocupado... Não que eu queira escutar isso da boca pra fora, mas é importante ser importante ou, ao menos, acreditar que se tem importância... Mas e daí? O que importa é o que eu sinto e se vou ou não expressar, é problema meu. Limito-me a dizer que, como uma boa otária, sempre grito um "vou te fazer a pessoa mais feliz do mundo, deixa eu cuidar de você?".
Muitas vezes o que acreditamos ser amor não passa de carência... Mulher é um bicho estranho... Não consegue se envolver sem se apegar e, se o faz, é tachada como puta... No caso, eu até admiro aquelas que conseguem pegar sem se apegar... São profissionais do amor. Não importa o que o carinha faça, ela não vai ligar de volta, não respondera mensagem e vai fugir dele até a vontade bater e, para matá-la, nada melhor do que casualidade... Sabe a melhor parte, eles não se apaixonam por promessas de amor eterno e felicidade, eles gostam mesmo é de brutalidade. Não digo que devemos nos tornar ogras, digo que devemos ser mais machos e ser macho nesse sentido não tem nada haver com cuspir no chão ou arrotar em público... O macho é convenientemente esquecido, ocupado e insensível... É aquele que não dá o braço a torcer e não comentam com amigos que sente saudade. Pra que isso ? Que ocupa boa parte do seu tempo pra não ligar ou sequer lembrar, é insensível ao ponto de mal falar com a menina no telefone e nem sonha em responder as mensagens.. Devo afirmar que sou contra isso, ou melhor, eu era, mas é que o mundo ta me ensinando a ser assim... Finalmente entendo que se o cara quer, ele liga, mas pra ele querer não e necessário que a mulher dê o primeiro passo... Se o sexo foi bom, terá uma hora antes de dormir que ele vai ficar com pelo menos tesão e isso no dicionário masculino é sinônimo de saudades e aí a bestinha da menina acredita que tudo vai mudar quando o cara, na verdade, gosta é do que ela faz e não do que ela é. Cabe a nós mulheres decidir se abre ou não as pernas...
Posso dizer, como aquela que dá a cara a tapa, que se eu estou com vontade, eu vou, mas ainda não aprendi o método de não querer, mas sempre fica aquela vontade de ligar pra escutar a voz ou de mandar mensagem de boa noite. No meu caso, me envolvi com o típico “sonso-froxo”, aquele que fala "olha essa é a ultima vez, viu?" e, de repente, depois de meses dá o ar da graça como se nada tivesse acontecido. O “sonso-frouxo” é aquele que até pode gostar da menina, mas a tem tão fácil que não se dá ao trabalho de mostrar que esta a fim... É aquele que não tem palavra por que quando se diz não é não e acabou... É aquele que não tem coragem de assumir o que quer, quando quer e porque quer... Cabe a mim aceitar ou não essa situação, mas é que ele tem um riso, um cheiro tão bom... Não é amor é vontade... E vontade dá e passa...
Ainda sou daquelas de “eu te amo pra sempre”, mas com o tempo aprendi que nem tudo que é bonito é amor... Continuo a colecionar quinquilharias, a ultima é hilária... São lembranças físicas e toscas, mas são minhas, eu as guardo com carinho... Foram e são importantes... Carência? NÃO! Classifico como encaixe perfeito, o beijo casa, as mãos percorrem lugares exatos, o cheiro complementa e de repente aquele “tava morrendo de saudades de você” faz todo sentido do mundo... Sei o que devo fazer, mas não o faço. Sou bicho estranho... Vejo, sinto, escuto e preciso aprender a não falar... Eu sou bicho estranho...
